Notícias

Fechamento do INES. Absurdo!!!!

 

«Em defesa da Educação de Surdos no INES»

Pessoal, Assinar o abaixo-assinado : http://www.peticaopublica.com.br/?pi=LutaINES e divulga-o por teus contatos.

 



Dias 21 a 24 de Abril de 2011

 Vídeos em Libras (EEOSBA 2011)


Bahia - Salvador (EEOS)

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Hamill - O filme
O filme conta o que é preciso para ser um campeão dentro e fora dos ringues, as dificuldade e vitórias de Matt inclusive a surdez.
Escrito e produzido por Joseph McKelheer, o filme tem a direção de Oren Kaplan, traz o jovem surdo Russell Harvard no papel de Matt Hamill e ainda não tem previsão de estréia.

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Conquistas Superação na Universidade

Deficiência auditiva não impediu Paula de se formar em administração

 O sorriso de Paula Markewicz,  24 anos, traduz a maneira como ela leva a vida e enfrenta os desafios e difi  culdades. Recém-formada em administração pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (Unerj), ela mostra que tem muita força de vontade e otimismo. Filha de pai e mãe surdos, ela herdou a doença genética e também a coragem. Paula não poupou esforços para aprender libras e cursar ensino superior. 

Os projetos não param por aí, a jovem planeja fazer pós-graduação em gestão de pessoas, no próximo ano, e abrir uma empresa de recursos humanos.  

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Centro de Línguas abre incrições para seleção de tumas

O Centro de Línguas de Maracanáu abriu inscrições para seleção de vagas para turmas no 1º semestre de 2011.

O interessado pode se inscrever, somente pela Internet, acessando o site da prefeitura de Maracanaú, até o dia 23 de Novembro.


Serão Oferecidas 426 Vagas

 No Total, serã oferecidas 426 vagas distribuídas nos cursos de Inglês Regular, Inglês Intensivo, Espanho Regular e Libras.

A prova de seleção será realizada no dia 12 de dezembro.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3371 8801.

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Horário eleitoral não contempla deficiente


Fonte: http://www.dgabc.com.br/ em 05 de setembro de 2010 - FENEIS
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Bailaria encerra temporada em Berlim -Língua de Sinais

A bailarina barbacenense Helena Fernandino encerrou em Berlim, no último fim de semana, a série de apresentações do espetáculo Schallen/Schauen.
 Bailaria encerra temporada em 
Berlim
A bailarina barbacenense Helena Fernandino encerrou em Berlim, no último fim de semana, a série de apresentações do espetáculo Schallen/Schauen.
Segundo Helena, o trabalho é bastante singular porque é desenvolvido em porões de uma antiga cervejaria. 'São 3.500 metros quadrados debaixo da terra, onde o público pode ver um desempenho com vídeos, música ao vivo e, claro, dança', conta Helena.
A concepção e coreografia são de Vanessa Huber-Christen e Lorenz Huber e propõe uma investigação dos limites da linguagem e da comunicação. São artistas de várias nacionalidades que buscam uma linguagem comum através da língua dos sinais. 'Trabalhamos com textos em nossas línguas maternas, que foram traduzidos para o alemão e depois para a linguagem dos deficientes auditivos. A partir daí demos início à pesquisa de movimento. Um trabalho desafiador', declarou Helena.
O trabalho marca o início de uma nova fase na carreira da bailarina que, juntamente com o marido e também bailarino Wagner Moreira, por 4 anos morou e trabalhou na cidade de Görlitz. 'Precisávamos de novos desafios, e acredito que esse foi um bom começo', finaliza Helena.


Fonte: http://www.barbacenaonline.com.br/ em 20 de setembro de 2010 ___________________________________________________________________________________

 Escola promove inclusão de surdos

Um grupo de cinco especialistas, está capacitado para ensinar as pessoas com necessidades especiais
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Alunos surdos totalmente incluídos em sala de aula. A professora intérprete repassa o conteúdo através da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
SILVÂNIA CLAUDINO
Crateús. Inclusão neste Município é uma realidade. Pelo menos para os surdos. Crianças, adolescentes e adultos surdos são atendidos e acompanhados através da rede estadual de ensino, na Escola de Ensino Fundamental e Médio Lourenço Filho, no Centro de Crateús. Um grupo de cinco profissionais (especialistas em educação inclusiva, especial e intérpretes) capacitados para ensinar pessoas com necessidades especiais atua na Escola, em um trabalho iniciado desde 2008 e aperfeiçoado nestes últimos dois anos. Ao todo são 22 alunos, atualmente, que são matriculados na Escola e atendidos com alfabetização, no Espaço Socioeducativo e na turma Educação de Jovens e Adultos. Destes, oito já estão totalmente incluídos em sala de aula junto com os demais alunos. Dois no sexto ano, dois no oitavo ano e dois alunos no ensino médio.
A estrutura de atendimento desta clientela conta ainda na Escola com a Sala de Recursos Multifuncional, que oferece atendimento educacional especializado no contra turno. "É um espaço onde dedicamos atenção às dificuldades de cada um apoiando e ajudando a superarem", diz a educadora Márcia Maria. Computadores com teclados adaptados, telas grandes, jogos interativos e notebooks especialmente adaptados compõem o ambiente da Sala Multi.

Pioneirismo

Crateús é pioneiro no interior em educação especial. Desde 1993, com a chegada da escola da Sociedade Pestalozzi no Município, o trabalho foi iniciado. Zeneide Bezerra, à época professora da escola especial, foi encaminhada para capacitação no Rio de Janeiro. Ao voltar, a educadora iniciou com as atividades de assistência aos surdos na Escola Municipal Antônio Anízio da Frota (Caic), no bairro Cidade Nova. A partir de 2008, com o reordenamento das escolas públicas, a Escola Lourenço Filho recebeu os alunos surdos advindos do Caic, com a missão de ampliar o trabalho. Com a colocação de faixas publicitárias e distribuição de folders a Escola comemorou esta semana, no dia 26, o Dia Nacional do Surdo.

Como os demais alunos, os alunos surdos são recebidos na Escola a partir dos cinco anos de idade. Recebem os primeiros ensinamentos escolares, socialização e são apresentados à Língua Brasileira de Sinais (Libras), com maior ênfase, pois é a partir da aprendizagem desta língua que será possível o processo de inclusão. Há, inclusive, alunos que aprenderam Libras já auxiliam o professor intérprete, como a aluna Gabriela Soares.
Linguagem
"Muitos surdos emitem sons e desenvolvem a linguagem oral. Apague a ideia do surdo mudo"
Zeneide Bezerra
Educadora especialista em educação inclusiva

MAIS INFORMAÇÕES:
E.E.F.M. Lourenço Filho
Rua Firmino Rosa, 587 - Centro
Crateús (CE)
(88) 3692.3526


Silvânia Claudino
Repórter



Fonte: http://diariodonordeste.globo.com 01 de outubro de 2010 - FENEIS
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Distúrbios auditivos infantis

Ana Catarina Pereira
Luísa Monteiro é directora do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Dona Estefânia. Como especialista em surdez infantil, tem vindo a alertar médicos (da sua especialidade, mas também pediatras e neurologistas), educadores, terapeutas da fala e encarregados de educação para o facto de algumas crianças poderem sofrer de distúrbios do processamento auditivo central. Muitos destes casos são, como sublinha, confundidos com défices de atenção, dificuldades de aprendizagem ou comportamentos de dislexia.

"Ao contrário do que se pensava até há algumas décadas", adianta a especialista, "existem pessoas que, apesar de terem um órgão auditivo periférico e as vias auditivas normais, têm dificuldades em realizar o processamento de determinadas mensagens. Normalmente são pessoas que têm dificuldade em focalizar-se e perceber a mensagem sonora quando há um fundo de ruído ou quando há a competição de vários estímulos auditivos (várias conversas ao mesmo tempo)."

Os sintomas e a respectiva doença não atacam um perfil específico de doentes. Como nos diz Luísa Monteiro, podem tratar-se de crianças que, por exemplo, tiveram casos sucessivos de otites e que, mesmo depois de estas terem sido tratadas, continuam a apresentar dificuldades de percepção da mensagem auditiva; ou seja, o doente está a ouvir, mas não consegue atribuir o verdadeiro significado à mensagem recebida. Muitas crianças com dificuldades escolares, e mesmo adultos com casos recentes de AVC ou com doenças congénitas, podem, na opinião da especialista, sofrer deste tipo de patologia, tendo um ouvido interno completamente normal.

Desta forma, estas não são as perturbações mais clássicas de perda de audição, surdez sensorioneural ou otites que os especialistas em otorrinolaringologia estavam habituados a tratar; antes são casos de pacientes com um órgão periférico de audição normal, mas que apresentam perturbações neurológicas do córtex cerebral, do tálamo e do corpo caloso (as estruturas que fazem o processamento e a integração da audição, que é tratada nos hemisférios esquerdo e direito do cérebro): "Os seres humanos, para terem uma compreensão total da mensagem auditiva têm de integrar o chamado ‘envelope da fala', ou seja, o timbre, o ritmo, a intensidade, as variações, o contexto e, por outro lado, os próprios fonemas um a um. Os dois hemisférios cerebrais encarregam-se de cada uma destas funções", sublinha Luísa Monteiro.

Dificuldade no diagnóstico
O diagnóstico, adianta a especialista, não é fácil de realizar, uma vez que pressupõe a existência de laboratórios de audiologia e de reabilitação auditiva vocacionados para este tipo de problemas. Os exames que se deverão realizar são também muito específicos, para que se aborde e quantifique, por exemplo, a compreensão da fala em ambiente de ruído, a localização espacial da fonte sonora e a sucessão temporal dos estímulos sonoros. Em Portugal, não existe ainda nenhum laboratório hospitalar com o equipamento necessário para a realização destes exames.

No entanto, como nos adianta Luísa Monteiro, estes já se encontram em fase de preparação, em conjunto com acções de formação específicas para os técnicos de saúde que irão lidar com estes pacientes. Na maioria dos casos, sublinha a especialista, estas dificuldades corrigem-se com práticas e exercícios adequados: "É necessário fazer um treino auditivo vocacionado para resolver o deficit que se encontrou nos testes. Há plasticidade no sistema nervoso central para recrutar, com treino, determinadas vias neuronais para substituir outras que não estão a ser suficientemente desenvolvidas." Em tom optimista, a especialista conclui: "Estas perturbações têm tratamento. Existe esta janela de oportunidade para tratar algumas pessoas."
Fonte: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt em 28 de agosto de 2010 - FENEIS
Nomes esdrúxulos e propostas inviáveis à parte, as propagandas de candidatos na televisão, que atingem maior número de eleitores, apresentam deficiência que muitas vezes passam despercebidas: não estão totalmente adaptadas para entendimento de cegos e surdos.
As reclamações são de integrantes de associações que defendem os interesses e trabalham para melhorias nas condições de vida desse público. No Brasil, cerca de 27 milhões de pessoas (14% da população) têm algum tipo de deficiência (mental, física ou audiovisual).
Segundo senso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do ano 2000, existem no País 148 mil cegos e 2,4 milhões de cidadãos com grande dificuldade de enxergar. Os surdos são 166 mil e 900 mil têm dificuldade avançada de audição.
As principais queixas dos cegos são o despreparo dos políticos e de seus assessores e marqueteiros, pois nas propagandas sequer falam seus nomes e números. Já os surdos reclamam da ausência de tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais) das inserções publicitárias dos candidatos.
Essa situação ocorre porque a legislação eleitoral é falha e não prevê a adaptação das publicidades. O parágrafo 1º, do artigo 44, da lei 9.504/97 versa que "a propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Libras ou o recurso de legenda, que deverão constar obrigatoriamente do material entregue às emissoras".
Nesse sentido, o vice-presidente Institucional da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), Carlos Ferrari, avalia que as propagandas de candidatos são "precárias".
"O áudio-descrição poderia ser inserido na tela. Esse recurso é fácil de ser implementado. Pode ser ativado pelo telespectador ao apertar a tecla SAP do controle remoto. As imagens que passam nos anúncios televisivos são descritas por um locutor, para que o cego saiba o que está passando naquele momento", sugere Ferrari, deficiente visual de nascença, que ficou totalmente cego aos 7 anos. "Por um lado, é a limitação que a democracia não dá conta e não se preocupa. E por outro, é descaso com 27 milhões de pessoas", completa.
Para a instrutora da Associação de Surdos de São Paulo Tânia Regina Camargo as propagandas deveriam ter as duas ferramentas: legenda e quadro de tradução em Libras, e não uma coisa ou outra, como rege a lei. "Assim fica difícil decidir pelo voto. Por mais que lutamos para inclusão nos processos, os avanços ainda são poucos."